Reunião Consultiva - 13 de março de 2019

Penso que o simulador de Direção dá uma noção para candidatos para posteriormente saírem para prática.
A respeito das aulas noturnas, acho que deveriam ser excluidas da grade. Acho que o sistema deveria funcionar só de segunda a sexta das 8.00 as 18.00 hs. Não deveria existir aulas aos sábados e domingos! Aula noturna não agrega nada ao condutor! Somente riscos às vidas.
Sobre exigência de c categoria D, para instrutores acho que não deveria existir. Somente para quem for dar aula da referida categoria.
Exame toxicológicos deveriam ser somente para caminhoneiros.
Sobre as aulas teóricas a distância penso nas milhares famílias sem emprego!.

Boa tarde na minha opinião o simulador eh uma boa ferramenta, poderia torná-lo opcional ,
Já as aulas noturnas elas são inúteis, e deveríamos acabar com isso, tendo em visto o perigo que corremos com os instrutores até 22 horas da noite pelas ruas em baixa velocidade.
Seria tbm muito importante liberar os diretores geral e ensino poderem ministrar aulas, até pq são dois funcionários inúteis para os CFCs , e o geral podendo dar aula prática ele estaria sim colocando a sua função em prática fiscalizando tbm os demais instrutores no centro de treinamento.
Gostaria tbm de reivindicar aqui os CFCs poderem renovar as habilitações já que somos nós que a fazemos.
E para finalizar, os CFCs poder ministrar cursos profissionalizantes como coletivo, escolar e etc..., Dês de já agradeço a minha oportunidade .

Trabalho no cfc em São Paulo sou pós graduado e gestão de trânsito venho por meio desta falar q não sou a favor do simulador mais porém q fique uma só aula noturna fazendo uma pesquisa com os alunos eles próprios fala q o simular não acrescenta em nada para eles obrigado pela atenção

Prezados,
Depois que entrou o simulador veicular, meu CFC está quebrado, pois vivemos para pagar os boletos semanais e com reclamações infinitas desta máquina inútil, que NÃO ensina em hipótese nenhuma o aluno dirigir! Os alunos que são mais velhos saem do CFC A, querendo Desistir do processo pois ficam assustados, tamanha é a dificuldade de acompanhar a aula com uma máquina falando sem parar e o instrutor tentando ensinar de verdade! Valores Absurdos que é muito difícil de manter hoje com tanta concorrência que no desespero praticamente nem cobra o mínimo! Segundo as aulas teóricas TEM que ter o Foco na Educação não apenas no "passar" no exame teórico!
Aulas noturnas desnecessárias principalmente no simulador que o aluno que NÃO é habilitado tem que dirigir na quinta marcha, a 120km/h.... Simplesmente DESNECESSÁRIO!!!!

Att. Denatran

Venho através comunicar as opiniões dos alunos do meu CFC B que as aulas noturnas e do simulador não agrega em nada para o seu conhecimento.

Bom dia!
Hoje o nosso Presidente Magnelson vai participar no Denatran das discussões sobre o fim das aulas nos simuladores e das aulas noturnas entre outras coisas...
O momento é oportuno para discutir também sobre os Diretores que serão obrigados a ter o nível superior a partir de 2020..
Seria muito justo que fosse revisto e concedido o direito adquirido,para aqueles diretores que exerciam a profissão antes da publicação da Resolução 358/10..
Como foi concedido para os Instrutores...
O fim da obrigatoriedade das 20 aulas práticas e manutenção das aulas teóricas...
Ficando facultativas o número de aulas práticas,a critério de cada Instrutor..
Voltar como era antigamente...o aluno só entrava para o exame prático depois que o seu Instrutor autorizava...
Se o Magnelson conseguir isso...será um sonho realizado...
Boa sorte!
Obs:Magnelson é Presidente do Sindautoescola SP

Sou formada em Administração, e atuo como Diretora Geral em um CFC-A, a mais de três anos, também sou instrutora de simulador, e gostaria de me posicionar a favor do equipamento, pois vejo grandes avanços nos meus alunos, cada um tem sua dificuldade então é preciso que o instrutor esteja junto ao equipamento para ensinar tudo o que o aluno precisa saber, é notável como os alunos saem com um bom aprendizado de direção depois do simulador o que o ajuda muito no desenvolvimento nas aulas da rua.
O equipamento é muito valido, porém acredito que quem não tem sucesso na evolução do aluno no equipamento é porque não o acompanha nas aulas corretamente.
O mundo hoje está cada vez mais tecnológico, e temos tantos equipamentos de simulador em outras áreas como no caso de avião que matam muito menos que o transito hoje, então é preciso se conscientizar que o equipamento só NÃO favorece quem não sabe usar ele corretamente em aula, porque pelo contrario as aulas, as orientações passadas nos exercícios são excelentes para ENSINAR aos novos condutores que estão se formando e ajudar a fazer um transito mais humano e seguro.

Curso teórico on LINE , aulas noturnas não obrigatórias devido a esseciva carga horária trabalhada dentro do CFC , simulador facultativo , obrigatório somente um diretor ou geral ou de ensino , fim da acc pois o candidato deve ter 18 anos para habilitar então já Fassa a de moto normal que serve para os dois e seria bem melhor trabalhar com funcionário pela Mei.

Boa tarde Sras e Srs.

Levando em consideração a polêmica do simulador, deixo o relato em relação a este tema, no que diz a nossa realidade do dia a dia:

1º - Quando o equipamento é utilizado CORRETAMENTE, o candidato É SIM BENEFICIADO;
2º - Ao passar os primeiros passos para o candidato no aparelho, principalmente controle de embreagem, volante, trocas de marchas, ao ser direcionado para a prática no carro, o instrutor terá MUITO MAIS FACILIDADE em transmitir a prática, pois não vai precisar ficar "estático" por muito tempo (2, 3 ou 4 dias de aulas com o carro mais parado do que andando);
3º - Segurança de um ambiente controlado para os primeiros passos da prática de direção veicular, sem interferência de outros fatores externos, facilitando a concentração inicial;
4º - Possibilidade de controlar a simulação, incluindo itens que são mais interessantes para determinado candidato, personalizando de acordo com as necessidades individuais;
5º - Economia com manutenção veicular;
6º - Fomento ao emprego e economia com a venda e manutenção dos equipamentos.

Estes ponto foram levantados de acordo com a experiência do dia a dia, durante os últimos 40 anos que atuamos no ramo. Após a compra do simulador, onde paramos de encaminhar para parceiros, notamos uma melhora muito boa na pratica de nossos alunos, devido a instrução ser mais precisa e personalizada.

No início da obrigatoriedade, é comum a resistência por parte da população e também dos empresários, mas a verdade é que neste caso o equipamento é efetivamente válido para o aprendizado de pessoas que NÃO TEM PRÁTICA. Uma boa ideia neste sentido da obrigatoriedade é discutir este tema no caso de já existir prática veicular por parte do candidato (algo comum em nosso país), haver a possibilidade de um "teste", ou "avaliação" prévia, para uma possível redução da carga horária para estes casos, seja no simulador ou na prática veicular.

Reafirmo que SE O EQUIPAMENTO É REALMENTE UTILIZADO, é muito válido. O que encontro nas "radio peão" é comentários do tipo: "deixa o aluno no simulador, ele que se vire"; "simulador é moleza, só ligar e pedir para seguir os passos"; etc e etc. Quando não é ministrado a aula, passado o conhecimento corretamente, COMO PODE O APARELHO SER BOM?? No carro não se pode deixar o candidato por conta própria, pois o risco é enorme, mas no simulador "é tudo liberado". É assim que ouço nas conversas de bastidores. Não adianta nada o estabelecimento cobrar pelas aulas e não ministrar corretamente.

Outros pontos interessantes de discutir:
* Eliminar a necessidade de 2 diretores, apenas um já resolve o trabalho com muita facilidade;
* Eliminar a obrigatoriedade de aulas noturnas, visto que na prática real, não é de grande valia.


Nota-se que no Brasil, o processo de habilitação é bem simples se comparado com outros países (Japão e Itália, para ser bem resumido), onde exigências técnicas e práticas são muito maiores, alem do custo que também é muito maior que no nosso país. É claro que é uma questão cultural, a educação envolve tudo. É facil notar que o brasileiro topa pagar 8.000,00 reais um um Iphone, mas não quer pagar por uma instrução que será necessária por uma vida inteira, e com isso vem reclamações e "achismos" de tantas pessoas que só pensam no mais "fácil", não têm noção nenhuma de prioridades. No meu entendimento, o processo tem que ser EXTREMAMENTE ENDURECIDO, com o maior rigor possível na prática e avaliação, pois o povo NÃO RESPEITA O PRÓXIMO, é uma guerra nas ruas por espaço, por ego, colocando a vida de todos em risco. Isso é o retrato da falta de educação e das reais necessidades de direcionamento por parte dos governos anteriores, agora temos que amargar por anos este caos. E, para terminar este tema, não é "afrouxando" estas exigências que vai melhorar, pelo menos não de IMEDIATO.

O que há de se discutir é sim as questões TERRITORIAIS, necessidades de cada região do país, pois cada estado tem situações diferentes a serem tratadas, costumes e culturas. Isso com certeza faria grande diferença (não só para o caso de CNH).

Ressalto que, em caso de a pessoal possuir boa prática, o processo poderia ter menor carga horária para estes candidatos, pois o "básico" já estando ok, a parte mais técnica seria ainda muito necessária, inclusive uma possível avaliação mais severa para quem por acaso tivesse esta prática, pois seriam casos que precisam de outro olhar. Já que tem prática e não precisa de tanta instrução, na hora da avaliação este candidato deve demonstrar esta habilidade com maior domínio do que um sem tanta prática.

Esta é somente a opinião de quem atua no ramo a algum tempo, e sabe que tem coisas boas e ruins no processo. Devemos melhorar as boas e juntos aproveitar o que tem de ruim para transformar em experiência positiva, mudando os conceitos e formas de aplicar os conteúdos necessários para educação de transito.

Fico à disposição.

Tiago Papait
11 98597-9145

Trabalho em Auto Escola a 20 anos sempre os mesmos pensamentos em vez de pensarmos no futuro sempre querendo voltar atrás esse é o Brasileiro! Quem acha o simulador inútil é porque não tem capacidade de evoluir todas as empresas que trabalham com veículos utilizam simulador para treinar seus funcionários, já pensaram que o ambiente controlado custa menos? para mim as aulas que realizo no simulador custam menos que na rua, para quem diz que não serve para nada é porque não tem a capacidade de ministrar um aula.

As aulas em CFC devem ser 100% em veiculo de verdade. Simulador só onera o processo e torna-o mas burocrático.  Já a questão das aulas noturnas é uma aberração. Vivemos no estado de insegurança e querem nos impor uma obrigatoriedade de 20% das aulas noturnas. O mesmo conteúdo que é ministrado de dia é ministrado a noite. Já com relação a quantidade de aulas acredito que não deva mudar, uma vez que alguns alunos precisam pegar até mais que 25 horas.

Temos que pensar nos reflexos que isso nos submete.

Ainda associado ao tema simulador, é interessante excluir a necessidade de compra de aparelho por empresas "homologadas". Porque isso? Vejam:

* Pesquisem no Youtube:  R-craft motion simulator with VR - Dirt Rally play

Em uma simples cotação, cheguei a conclusão que um aparelho de mesma tecnologia não sairia por mais de R$ 30.000,00, e este é INÚMERAS VEZES melhor que os atualmente vendidos pelas empresas que estão "homologadas".

Oras, se o importante é passar a melhor instrução, por que não posso ter o melhor aparelho? Por que tenho que comprar somente os das empresas "cadastradas"? Por que este cartel?

Se quando solicito ao S.A.E. (serviço de auto escola) na circunscrição de minha região para cadastrar o aparelho, quando a fiscalização vier averiguar se esta tudo ok, ele podem tranquilamente validar se o aparelho é adequado, experimentando, testando, utilizando seus recursos e validando sua funcionalidade.

Claro que o aparelho deve ter especificações MÍNIMAS a se seguir, ter capacidade de se conectar ao sistema da Prodesp (no caso de São Paulo), mas por que tenho que comprar algo travado se poderia oferecer o melhor para meu cliente? Outro ponto a se discutir!

Sou proprietário de CFC e acho um absurdo essa exigência de Diretor Geral e Diretor de Ensino sendo que 90% dos proprietários dos CFC estão sempre dentro de seus CFC’S e também queremos o FIM das AULAS NOTURNAS pois os nossos instrutores estão sendo postos ao perigo de assalto e até de morte sendo que temos varias casos acontecidos de incidentes !
Também dizemos FIM a OBRIGATORIEDADE DO SIMULADOR !

Deixar de ser obrigatório o uso do simulador.
Fim das aulas noturnas que não agrega nada, apenas aumenta o risco de assalto.

O Sindicato das Auto Moto Escolas e Centro de Formação de Condutores no Estado de São Paulo (Sindautoescola.SP), agrupando aproximadamente 3.800 (três mil e oitocentos) pequenas e médias empresas conhecidas como Autoescolas, hoje denominadas Centro de Formação de Condutores, geradoras de 30.400 (trinta mil e quatrocentos) empregos diretos Carlos de Souza, vem a presença de Vossa Senhoria, apresentar sugestões para o devido e necessário aprimoramento e cumprimento da legislação de trânsito vigente no Brasil, conforme segue:

• Que o Governo Federal tenha como uma de suas prioridades de governo o TRÂNSITO e, nesse sentido, possa intensificar as ações da Lei nº 13.614, de 11 de janeiro de 2018, que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS) para dispor sobre o regime metas de redução de índice de mortos no trânsito por grupos de habitantes e de índice de mortos no trânsito por grupos de veículos.

• Que possa ser rediscutido, no âmbito da Casa Civil do Governo Federal a possibilidade do órgão máximo executivo da União (Denatran) ser transformado em uma AGÊNCIA NACIONAL DE TRÂNSITO, com autonomia administrativa e financeira, coordenando, acompanhando e definindo ações e metas para cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito em todo o país, objetivando um trânsito em condições seguras para todos;

• Fomentar junto aos Poderes Executivos Estaduais e do Distrito Federal a devida estruturação e autonomia de seus respectivos conselhos de trânsito para que possam exercer na plenitude as competências previstas no Código de Trânsito Brasileiro como representantes do Conselho Nacional de Trânsito nas suas respectivas circunscrições;

• Enquanto não reestruturados, que o Denatran e Contran, em conjunto com o Ministério da Educação, possam buscar alternativas e ações efetivas para o total cumprimento do Capítulo VI do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe “DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO”;

• Que seja criada uma OUVIDORIA NACIONAL DO TRÂNSITO, onde a mesma receba denúncias, críticas e sugestões que possam contribuir na melhoria do trânsito brasileiro;

• Que todos os componentes do Sistema Nacional de Trânsito – SNT e a sociedade cumpram e façam cumprir a legislação e as normas de trânsito, especificamente que os órgãos ou entidades executivos atuem de forma uniforme na oferta dos serviços, autorizações, credenciamentos, fiscalização e aplicação das penalidades;

• Que o Denatran/Contran tenha em suas atribuições implementar ações fiscalizatórias em todos os estados, objetivando o cumprimento do Código de Trânsito Brasileiro, e legislação regulamentar (Resoluções, Portarias);

• Que o Denatran/Contran planeje, incentive e execute um programa de capacitação e requalificação de recursos humanos na área de trânsito do país e que seja implementado em cada estado e supervisionado pelos órgãos executivos estaduais e do Distrito Federal, abrangendo a totalidade das funções existentes no processo de habilitação e que aplique em caráter de urgência o Exame Nacional para Instrutores de Trânsito (ENIT) e o Exame Nacional para Examinadores de Trânsito (ENET), a exemplo dos exames nacionais realizados pelo Ministério de Educação;

• Que o Denatran promova condições para que os estudos das Câmaras Temáticas sejam mais divulgados e considerados como produtos de um grande fórum de discussões nacionais que buscam a adequada aplicação do Código de Trânsito Brasileiro e de forma idêntica, bem como recomendar aos Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN e a Conselho de Trânsito do Distrito Federal – CONTRANDIFE que instituam Câmaras Temáticas em suas circunscrições;

• Que o Denatran/Contran cumpra fielmente o disposto no artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro, e que a receita arrecadada com a cobrança de multas de trânsito (FUNSET) seja aplicado exclusivamente em sinalização, engenharia de trafego e de campo, policiamento, fiscalização, campanhas e programas de educação de trânsito e formação;

• Que o Denatran/Contran identifique e busque a caracterização dos Centros de Formação de Condutores como Centro de Formação, atendendo integralmente aos padrões estabelecidos pela legislação e normas de trânsito e correlatas, quanto às instalações físicas, recursos humanos e didáticos, identidade visual, sistema operacional, equipamentos e veículos;

• Que Denatran/Contran faça diagnósticos permanentes e regule a demanda de credenciamento de Centros de Formação de Condutores (Autoescolas) em todo o território nacional, promovendo assim uma avaliação técnica e análise geográfica adequada e necessária, conforme dispõe norma especifica do Conselho Nacional de Trânsito, observando também o equilíbrio socioeconômico e o cumprimento da legislação pelas empresas credenciadas;

• Que o Denatran/Contran inclua um representante da Federação Nacional das Autoescola (Feneauto) em seu Conselho Normativo para tratar de assuntos referentes ao processo de habilitação e formação de condutores;

• Que o Denatran/Contran priorize a atualização e modernização das normas regulamentares do Conselho Nacional de Trânsito pertinentes ao processo de formação de condutores, especialmente quanto ao curso teórico-técnico de forma obrigatória e presencial em sala de aula, do curso pré-prático no simulador de direção, definindo o uso de forma facultativa ou obrigatória e no curso de prática de direção veicular, rediscutindo a quantidade de aulas noturnas obrigatórias, bem como o credenciamento de empresas e entidades do setor, sempre com o propósito de valorizar, aprimorar e buscar a caracterização dos Centros de Formação de Condutores como Entidade de Ensino;

• Que o Denatran/Contran assegure o direito ao exercício da profissão do Diretor de Ensino e Diretor Geral, independentemente do nível de escolaridade, e que já estavam devidamente cadastrados e/ou credenciados junto aos órgãos ou entidades executivas de trânsito dos estados ou Distrito Federal até a entrada em vigor da Lei nº 12.302, que ocorreu em 2 de agosto de 2010;

• Que o Governo Federal inclua na Lei 8.989 de 24 de fevereiro de 1995, através de Medida Provisória a desoneração de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ou ainda, a redução da alíquota em 90% (noventa por cento) na aquisição de veículos destinados exclusivamente para aprendizagem, fato este que seguramente irá contribuir na diminuição dos valores praticados pelos Centros de Formação e Condutores junto aos cidadãos.

• Que o Governo Federal revise a Lei nº 12.217, de 17 de março de 2010, que regulamenta a obrigatoriedade da aprendizagem noturna para o processo de habilitação no País.

Finalizando, gostaríamos de deixar registrado que, em nosso humilde e respeitoso entendimento, o atual Governo Federal precisa trabalhar o trânsito também como prioridade de governo por ser uma questão de segurança de forma ampla e de saúde pública, além de previdência social, de transporte publico e de mobilidade. Hoje nos deparamos com um número alarmante de vitimas e lesões no trânsito e reduzindo drasticamente esses números poderemos melhor aplicar os recursos no bem estar da população, principalmente na saúde e educação e, consequentemente, atender o compromisso formalizado com os organismos internacionais. Portanto, é nosso dever como Nação desenvolver ações, projetos e programas para contribuir na diminuição da acidentalidade e mortalidade no trânsito brasileiro e mundial.

Sendo assim, o curso de formação de condutores, a atualização de condutores, a reciclagem de condutores infratores, o curso preventivo e a execução de cursos especializados, tem papel fundamental na organização do trânsito, o qual, se aplicado de maneira séria, profissional e transparente, terá grande impacto positivo, contribuindo de maneira significativa no combate e na diminuição da acidentalidade e mortalidade no trânsito.

Certos de seu interesse e manifestação ao nosso pleito renovamos os votos de consideração e apreço, bem como, nos colocamos a inteira disposição para contribuir na construção de ações, programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seg8ro no país, assim como na desburocratização e diminuição de custos para o cidadão brasileiro.


MAGNELSON CARLOS DE SOUZA
Presidente
Sindicato das Auto Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores no Estado de São Paulo – Sindautoescola.SP

Simulador - Foi mais uma obrigação que enche os bolsos dos envolvidos mas tira da população pelo simples fato de nada agregar e sim onerar a população que foi prejudicada pois antes eram aulas diretamente no veículo e hoje foram transferidas de 5 a 8 aulas para o simulador que contem diversos erros didáticos, é totalmente longe de parecer um veículo, não respeita o tempo de cada aluno, trás mal estar a muitas pessoas principalmente as que tem labirintite ou doenças semelhantes além do custo altíssimo.Poderia colocar aqui outros argumentos contra mas não seria necessário  pois 95% dos alunos e instrutores não concordam com o simulador de direção que não é ferramenta tecnológica para melhorar o processo de habilitação.
Quanto as aulas noturnas a perca é tão igual como o uso do simulador pois muitos alunos nem aprenderam de dia e vai para a aula noturna onde o aluno e o instrutor não consegue ter bom aproveitamento pois o aluno não enxerga nada e o instrutor também alem de ter que ficar muito mais atento a possibilidade de assaltos. Aulas noturnas deveriam ser proibidas de fato e também deveria ser proibido horas extras ao instrutor pois após 8 horas de trabalho ele não rende mais devido a fadiga de seu cargo sendo que muitas auto escolas obrigam seus instrutores a fazerem muitas horas extras trazendo prejuízo aos alunos e a saúde do instrutor.( Coluna, problemas de rim etc) Agora as aulas teóricas não devem ser transferidas para EAD pois a qualidade não seria a mesma mas se isso for aprovado deveria ser gratuito a população. Com relação as aulas práticas todos sabemos que o maior problema é a corrupção principalmente no estado de SP onde existem policiais que examinam e recebem para poder facilitar, alem das auto escolas que nunca deveriam ser os responsáveis pelos agendamentos dos exames teóricos e práticos pois são a ponte da corrupção aos funcionários do DETRAN ou seja separando as autos escolas do contato com o DETRAN estaremos separando o joio do trigo. Os exames deveriam que ser feitos em sorteios e o aluno receberia a data, o local e o horário  de seu exame por correio eletrônico nem a auto escola e nem o examinador saberiam onde o aluno fará o exame. Para isso os veículos de prova teriam que ser do próprio governo, todos monitorados e com agentes infiltrados para se fazerem de candidatos para se verificar possível pedido de propinas pelo agente fiscalizador.  Fiz um resumo pois idéias precisam vir de quem trabalha no ramo sem más intenções ou instituições que defendem os seus interesses em pró do lucro fácil. Um exemplo é o simulador sendo defendido por órgãos que deveriam se preocupar com a qualidade do processo de habilitação, veja as diversas empresas montadas como " dirigindo bem" aulas para habilitados que explodiu no Brasil pois os novos habilitados não conseguem se quer conduzir um veículo após sua aprovação pelo DETRAN no exame prático tendo que procurar estes serviços de aulas para habilitados que vem com aquela desculpa de que tem medo de dirigir kkkk ué mas esse medo foi superado bem no dia de seu exame? e logo após receber sua CNH o medo voltou? Outro fato que tenho acompanhado é o DETRAN permitir que advogados e despachantes faça a defesa de um condutor que tem a sua CNH suspensa cobrando absurdos com a promessa que irá resolver cobrando preços absurdos e depois o condutor percebe que pagou somente para o "profissional" fazer uma defesa chula em que levou ao deferimento gerando suspensão e deixando estes oportunistas ricos.

Minhas sugestões

- Fim do simulador. Andei perguntando a alguns candidatos e todos disseram que nao fariam se fosse optativa.

- Fim da aula noturna. Tivemos moto roubada por causa dessas aulas, e nao encontrada.

-Isenção de IPVA para veiculos de auto escola. Pensando também que com o novo padrao de placa mercosul, a categoria aprendizagem desaparece tornado-se aluguel, a mesma do taxi que tem esses beneficio.

-Contrata em forma da MEI, o que reduz os custos, possibilitando numa melhor qualidade de aulas, uma vez que a CLT deixa muitos interessados apenas nos beneficios e salários e nao trabalham por gostar, o que prejudica a imagem das auto escolas.

-Aumentar o prazo de uso das motocicletas, tenho um cfc no interior e vendemos as motos com 5 anos de uso com média de 5.000 km, perfeita para uso de aulas ainda.


- Isenção de impostos na compra de carros novos, uma vez que temos 8 anos para troca, mesmo que venha restrição de nao transferir por 2 anos. Estamos dentro dos prazos de uso.

Não podemos mais ficar calados quando o assunto é o Simulador Eletrônico...
Na década de 70 isso já foi implantado...eram dois simuladores...um de carro outro de moto...
Logo depois de comprarmos essas máquinas o Contran cancelou o uso.
O Simulador de agora,além de muito caro, é uma equipamento odiado pelos alunos,não serve para agregar conhecimentos...só serve para engordar as contas,das empresas que dominam esse mercado,com certeza fizeram lobby para ser obrigatório.
Se deixar o simulador como opcional,é fazer o jogo daqueles que defendem esse"Troço".
O poder de fogo deles é muito forte...
Outro assunto é o ensino a distância nas aulas teóricas...não deve ser aprovado.
Os alunos perdem aquele momento de discussão, na sala de aula no CFC A.
E também pode faciltar a fraude...quem garante que outras pessoas não respondam as questões para os alunos...
Outro assunto que não está na pauta,mas é muito importante,é a exigência de curso superior a partir de 2020, para diretores de autoescolas...
A resolução 358/10 não considerou,aqueles diretores que exerciam essas atividades,antes da publicação dessa resolução...
Mas para os instrutores que já estavam cadastrados no Sistema,dai reconheceram o direito.
Por questão de justiça,o Novo Contran deve rever esse absurdo...
Liberalismo é reconhecer os direitos das pessoas,desburocratizar os serviços públicos e oferecer mais oportunidades...
Vamos retirar as aulas no simulador,para que a primeira habilitação fique mais em conta...
Ou é agora ou nunca mais...

Sou sim favorável ao uso dos simuladores para aprendizagem de direção veicular, trabalho nesse seguimento a 13 anos, e em nenhum outro período vi os alunos com desempenho e confiabilidade tão acentuadas como após as aulas de simuladores. Como muitos empresários do ramos, no início fui muito resistente ao equipamento, mas com a rotina séria de trabalho observei que o simulador agregava em grande potencial desenvoltura e segurança aos alunos.

É fundamental a capacitação e dedicação dos instrutores! Ter instrutores envolvidos seriamente na dinâmica é de suma importância para que se conquiste a finalidade do equipamento.
O candidato que não absorveu a eficiência do simulador, foi mal orientado ou não teve orientação nenhuma!

Tivemos casos de alunos com grande dificuldade em se habilitar devido ao pânico de dirigir um automóvel em vias públicas, e após as aulas feitas no simulador, se sentiram mais seguros em praticar em vias públicas.
Acredito que se tornarem o simulador facultativo, estarão, além de regredirmos muito no quesito, também estarão tirando a possibilidade, dessa gama de pessoas que tem muito medo de habilitar-se, pois o simulador antecipa situações, sensações e estímulos com total segurança, assim preparando-os psicologicamente.

Insisto em dizer, será um grande erro tornar o simulador facultativo, tenho o equipamento em modo comodato, para minha empresa não haverá graves deficit financeiros, mas sim, para a evolução de todo sistema de mobilidade.

Há uma certa ignorância, quando se fala em inutilidade do equipamento, sugiro adentrarmos melhor no assunto antes de opinar.
O assunto é de grande responsabilidade devido a incidência de acidentes no trânsito. Observo uma inversão de valores, o simulador é um bem social, tem atuado beneficamente na sociedade.

Levando em conta a seriedade e responsabilidade agregadas no direito de dirigir ( a obtenção da CNH), pois estamos lidando com vidas, as exigências deveriam ser maiores. Pode nos relatar melhor, pessoas que perderão entes queridos por motivos de ignorância as regras gerais de circulação e conduta, descumprimento e\ou desconhecimento das leis de trânsito, alcoolemia, falta de atenção, falar ao celular, entre outros...

Pronto falei Very Happy

Érica Fabiana Boiani
(19) 99743-4904

A questão da saúde mental é de extrema importância repercutindo tanto a nível individual como Para a sociedade como um todo . Quando se trata do trânsito devemos ponderar que quanto mais equilibrado emocionalmente estiver uma pessoa mais tranquilo será o deslocamento . De forma que a avaliação psicológica se faz necessária de forma contínua e frequente pois a doença mental pode ocorrer a qualquer momento e em qualquer pessoa. A avaliação psicológica é uma necessidade para todos os condutores .

Prezados, a avaliação psicológica no contexto do trânsito traz uma segurança maior para todos os usuários dele. Na avaliação é examinado aspectos da cognição, atenção, concentração e raciocínio logicidade candidato, além de um levantamento, através de entrevista, de questões sobre doenças, acidentes de trânsito, trabalho, família, deficiências, tratamentos que o candidato sofreu. Por isso a avaliação na renovação é de suma importância, para reavaliar as condições do indivíduo no trânsito. Já que o ser humano é passível de sofrer ações do meio em que ele vive, podendo sofrer déficits, distúrbios, queda cognitiva, acidentes.

O comportamento humano e responsável por 90 % dos acidentes conforme as estatísticas, avaliação psicológica e fundamental no processo da CNH, em todas as situações, 1 habilitação, renovação e EAR .

Penso que a avaliação psicológica deva receber a devida importância, pois assim como a saúde física está sujeita a alterações. Independente de idade estamos todos sujeitos a alterações emocionais, doenças neurológicas, sequelas decorrentes de algum acidente que podem afetar áreas importantes como raciocínio, atenção, juízo crítico, etc. Por quê uma avaliação médica é realizada a cada 5 anos e a psicológica em apenas algumas situações? Quer dizer que a saúde física é mais importante? Por quê essa distinção? Se é na avaliação psicológica que se pode averiguar a saúde mental do candidato. O mesmo pode ter condições físicas, mas será que está apto mentalmente, emocionalmente para dirigir em segurança? A avaliação psicológica deve ser realizada periodicamente, pois além de condições de tomada de decisão e inteligência, pode verificar desvios de comportamento, impulsividade, agressividade, etc.

Venho através desta manifestar minha indignação perante a ciência do trânsito! Médicos e psicólogos lutam a anos para provar a cientificidade dos testes psicologicos; onde o mesmo traz a sociedade uma segurança! Diagnosticamoss toda a área de personalidade, dificuldades motoras não aparentes, situações bimanuais, atenção, concentração! Temos uma plataforma online onde podemos fazer cursos e nos especializarmos em testes psicometricos estudados!
Há anos estou no Detran e nunca vi tantas barbaridades provindas de pessoas que estão no comando e nem se quer sabe para que se tem o exame medico... que dirá o psicológico!
Não temos uma representante científica no Detran que possa defender nossa classe! Simplesmente colocam adendos dentro da lei que cultiva o ego dessas minorias e faz cabeça do povo contra a ciência!!!
Os psicólogos estão dentro desta ciência pq ama o que faz e estuda! Precisa -se fazer exame psicológico em tds as categorias! Essa é a nossa Luta!!!!
Tb sou na opinião de ter muito mais critério para se abrir uma clínica para o Detran!!! Hoje as um compra um diploma e faz exame psicológico! Absurdo!
Estamos em retrocesso?!
Brasil vai na contra mão da ciência e tecnologia?!
10 anos para renovação?!
Gostaria muito de saber onde estão os dados científicos disso?!
Estamos cansados de rirem de pessoas como nós! Honestos, sérios e éticos!

As recentes medidas de desburocratização são ótimas, mas tem uma, em especial, que o ministro não avaliou corretamente. A renovação da CNH, somente, ao se completar 10 anos após a emissão ou, mesmo, novas renovações para os jovens, vai em sentido contrário às estatísticas de acidentes no trânsito no Brasil que, decorrem mais de 35mil mortes/ano e acima de 100 mil danos físicos permanentes, sendo grande a maioria dos acidentados são jovens com até 35 anos de idade. Se ainda, verificarem o percentual de infrações cometidas por esse grupo mais jovens corresponde a mais do triplo dos condutores adultos e idosos. Por isso, pelo contrário, deveria-se intensificar as avaliações periódicas das clínicas do Detran, mesmo, sem a necessidade de reemissão da CNH para àqueles que, não cometeram infrações graves e foram aprovados nos re-exames médicos e passaram pela devida reavaliação psicológica. Caso contrário, os jovens condutores infratores precisariam passar por reavaliações e reprogramação psicológica cognitivo-comportamental dos especialistas em trânsito que, acima de tudo, deveria conscietiza-los da necessidade de maior prudência e respeito às normas em vigor. Essa medida preventiva, muito ajudaria a acompanhar e avaliar as causas, vícios e desvios comportamentais desses infratores que, costumam repetir as mesmas faltas e erros, em geral, por condicionamento de suas "memórias implícitas".
Hoje aqueles indivíduos que, cometem multas em excesso fazem novo curso de trânsito. Ora, essas pessoas, em geral, não precisam reaprender as sinalizações que, já conhecem, contudo, requerem orientações corretivas, por meio, psicologia especializada e capacitada a bloquear o vício repetitivo das infrações, ao mesmo tempo, mudar o comportamento no trânsito.
Robson Pacheco
Pesquisador em Planejamento Estratégico